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Secretaria da Agricultura estuda alternativas para melhorar a qualidade do trigo no RS

Produto terá redução de área na safra de 2017 em até 10%

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Seapdr esclarece para manejo de controle da giberela no campo e práticas de beneficiamento de grãos pós-colheita
Seapdr esclarece para manejo de controle da giberela no campo e práticas de beneficiamento de grãos pós-colheita - Foto: Fernando Dias/Seapdr
Por Darlene Silveira

A respeito da redução da área de trigo no Estado em até 10% neste ano, a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul estuda alternativas para diminuir o impacto aos produtores. Segundo o coordenador técnico da Câmara Setorial do Trigo da Seapi, Altair Hommerding, o governo, junto com entidades da cadeia produtiva, tenta encontrar soluções para melhorar a logística de mercado; aumentar a capacidade de armazenamento dos grãos; e diminuir despesas portuárias, para facilitar a exportação do produto. 

“Queremos melhorar a qualidade do trigo colhido para atrair novos mercados. Para isso, trabalhamos na segregação das cultivares, de modo a reduzir a mistura”, explica Hommerding. Conforme ele, já existe orientação aos produtores para que cultivares de trigo com propósitos diferentes sejam armazenadas em diferentes lugares. “Lotes mais homogêneos vão conferir mais qualidade aos grãos. É importante fazer a segregação também desde o plantio", adverte. 

O coordenador esclarece que a queda da área a ser semeada na safra 2017 é reflexo da dificuldade na comercialização do produto colhido em 2016, que não atendeu às expectativas dos produtores. “Apesar dos incentivos do governo na comercialização da safra 2016, não houve aumento no preço do produto no mercado”, avalia. De acordo com Hommerding, o preço mínimo da saca de trigo-pão tipo I (60 quilos) na região Sul é de R$ 37,26. “Porém, no Rio Grande do Sul, o preço de mercado está em torno de R$ 28,00 a saca”.

 

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