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Estado projeta segunda maior safra de verão da história, com 32 milhões de toneladas

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Dados da safra foram apresentados durante café da manhã na Expodireto
Dados da safra foram apresentados durante café da manhã na Expodireto - Foto: Rogério Fernandes/Emater
Por Marcela Buzatto/Emater

A expectativa de produção da safra de verão 2018-2019 indica a segunda maior colheita do Rio Grande do Sul, com produção de cerca de 32 milhões de toneladas, com valor bruto superior a R$ 31 bilhões. Os dados foram apresentados pela Emater, conveniada da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), durante café da manhã para a imprensa na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, nesta terça-feira (12).

O chefe de gabinete da Seapdr, Erli Teixeira, representou o secretário Covatti Filho no evento e destacou a importância do setor para o desenvolvimento do Estado. "Temos certeza de que iremos colher muitos frutos nessa caminhada dentro da Secretaria da Agricultura, em relação ao agronegócio. Sabemos da importância do trabalho que a Emater vem desenvolvendo em todo o Estado, com sua capacidade técnica, com pessoas qualificadas e o comprometimento para desenvolver o melhor para o Rio Grande do Sul", enfatizou Teixeira.

Destaque para o milho

Segundo os números preliminares apresentados pelo presidente da Emater, Iberê de Mesquita Orsi, houve aumento na expectativa de produção na maioria das culturas, com destaque para o milho, que tem previsão de aumento de 22,32% na produção. O destaque da safra é o milho grão, com projeção de aumento de 7,43% na área plantada e expectativa de produção de 5,52 milhões de toneladas - aumento de 22,32% em comparação à safra passada. Em produtividade, o crescimento previsto é de 13,87%, que se refere a uma média de 7,3 mil kg/ha.

"É um aumento significativo, pois o milho tem uma grande importância para o Estado, especialmente nas cadeias de suinocultura, avicultura e gado leiteiro”, analisou Iberê. Conforme o presidente da Emater, o milho é uma das culturas que teve mais rentabilidade nos últimos anos, em função das tecnologias utilizadas. “Se fizermos uma retrospectiva para o início da década de 90, tínhamos uma média de produtividade de 18 sacas por hectare. Em 30 anos nós passamos para uma média acima de 100 sacas por hectare, e isso se deve a tecnologia." No Estado, Ijuí, Passo Fundo e Erechim são as regiões que se destacam na produção de milho grão.

O cultivo do milho silagem apresentou redução de 3,56% na área plantada (área atual de 354 mil hectares), mas com expectativa de produção de 13,7 milhões de toneladas (aumento de 2,54% em relação à safra passada) e produtividade de 38,7 toneladas por hectare (crescimento de 6,32%).

Outras culturas

O cultivo do arroz sofreu redução de 4,15% na área plantada, em comparação à safra 2017/18. Com pouco mais de 1 milhão de hectares, a produção está estimada em 7,78 milhões de toneladas (redução de 7,24%), com produtividade de média de 7,6 mil kg/ha, o que representa uma redução de 3,22%, considerando a safra passada. 

Na cultura do feijão 1ª safra, o levantamento aponta uma redução mínima na área plantada, de apenas 0,49%. Diante da área de cultivo de 39,5 mil hectares, a expectativa de produção e produtividade ultrapassam os números da última safra. A produção é estimada em 69,9 mil toneladas de feijão, o que representa um aumento de 8,64%, e uma produtividade de 1,7 mil kg/ha (aumento de 9,21%).

No feijão 2ª safra o cenário se repete. Com uma redução de apenas 0,12% na área de plantio, a expectativa de produção superou a do ano passado, alcançando 32,19 mil toneladas, um aumento de 5,32%, e uma produtividade crescente de 5,43%, em torno de 1,6 mil kg/ha.

Como nas demais safras, a cultura da soja também apresentou crescimento este ano. Com uma área atual de 5,8 milhões de hectares, um aumento de 0,79%, a produção esperada para a soja é de 18,5 milhões de toneladas (crescimento de 5,7%) e a produtividade de 3,19 mil kg/ha (aumento de 4,89%).

Presenças

O café da manhã para a imprensa também contou com a presença do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica; da diretora administrativa da Emater, Silvana Dalmás; do presidente da Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque, Carlos Alberto Bacher; gerentes da Emater e autoridades.

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