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Previsão do tempo para os próximos meses é pauta da reunião da Câmara Setorial da Noz-Pecã

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Reunião da Câmara Setorial da Noz-Pecã
Reunião da Câmara Setorial da Noz-Pecã em formato híbrido - Foto: -
Por Maria Alice Lussani

A previsão do tempo, projetos de irrigação e casos de deriva estiveram na pauta da reunião da Câmara Setorial da Noz-Pecã nesta quarta-feira (30/11), de forma presencial e online. Produtores, instituições financeiras e setor público participaram do encontro.

A cultura está em fase de início de frutificação e a colheita está prevista para os meses de abril e maio de 2023. O Rio Grande do Sul é o maior produtor e beneficiador da fruta no Brasil. A produção em 2021/2022 foi de 4,20 mil toneladas, com uma quebra de 25% devido à estiagem que ocorreu no estado e coincidiu com o período de formação e enchimento dos frutos, segundo a publicação Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2022.

A meteorologista do Irga, Jossara Cera, destacou as previsões climáticas para 2022/2023. Segundo ela, o mês de novembro registrou chuvas abaixo do normal, o que deve seguir neste mês de dezembro, mas em janeiro as chuvas devem se regularizar e ficar entre o normal e o acima do normal climatológico. “O fenômeno La Niña ainda está ativo, deve começar a enfraquecer em meados do verão, mas só entrar em neutralidade no outono”, analisa a meteorologista.

Já o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários (DISA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Rafael Lima, apresentou os casos de denúncia de deriva de noz-pecã neste ano. Foram três ocorrências registradas em novembro, todas na região Central, sendo duas em Cachoeira do Sul e uma em Pantano Grande. “As denúncias têm sido atendidas de maneira rápida, de forma a preservar as características das amostras”, afirma. Em caso de sintomas, o produtor deve entrar em contato pelo telefone/whatsapp (51) 98412-9961.

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Precipitação média anual no RS - Foto: -

O engenheiro agrônomo Ivo Lessa, do Comitê Lago Guaíba da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) destacou a importância do uso da água para o desenvolvimento da cultura da noz-pecã. Muitos pomares no estado já possuem sistemas de irrigação. Ele citou o projeto do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) com polos de irrigação. E também destacou o Polo de Agricultura Irrigada da Fronteira Oeste, uma iniciativa da Unipampa, Campus Alegrete, juntamente com o Irga e o Comitê de Bacias, que está sendo lançado hoje (1º/12).

O pesquisador Carlos Martins, da Embrapa Clima Temperado, destacou a consulta pública em andamento sobre o registro e comércio de produtos para a cultura. As propostas estão sendo organizadas pelo Grupo Noz-Pecã, criado dentro do grupo maior dos Minor Crops Brasil. O prazo final da consulta é 02/02/2023. Atualmente, existem dois herbicidas registrados para a cultura e dois fungicidas, além dos produtos biológicos.

Participaram da reunião: produtores, Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecam), BRDE, Banco do Brasil, Banrisul, Fiergs, IBGE, Biopecan, fabricante de máquinas, Emater, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Irga, Embrapa Clima Temperado, Comitê Lago Guaíba (Sema) e Seapdr.

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