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Secretaria da Agricultura e setor produtivo gaúcho se reúnem com MAPA para discutir novo modelo de vigilância

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Reunião virtual debate novo sistema nacional de vigilância
Reunião virtual debate novo sistema nacional de vigilância - Foto: Fernando Dias/Seapdr

Um novo modelo de vigilância baseado em risco foi a pauta da reunião desta manhã (12) entre representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), do setor produtivo gaúcho e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com Ana Carla Vidor, médica veterinária da Divisão de Febre Aftosa do Ministério, foi contratada uma consultoria para identificar as áreas de maior risco para febre aftosa no país e desenvolver um sistema de vigilância nas áreas de maior ocorrência, as mais vulneráveis.

O chefe da Divisão de Febre Aftosa do Mapa, Diego dos Santos, destacou o Rio Grande do Sul como piloto nestes projetos de vigilância. Entre os programas desenvolvidos pela Secretaria está o Sentinela, que desde julho do ano passado faz a vigilância sanitária em 1.200 quilômetros de faixa de fronteira com o Uruguai e Argentina.

O consultor e professor da UFRGS, Luiz Gustavo Corbellini, apresentou o modelo, que visa fortalecer as medidas para prevenir a febre aftosa e o sistema de vigilância nacional, através da redução dos riscos de introdução e exposição dos animais ao vírus, da redução dos riscos de disseminação, da coleta de dados e da notificação precoce, caso venha a ocorrer.

Marcelo Göcks, da coordenação do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) na SEAPDR, destacou a importância da aproximação do setor produtivo com o Serviço Veterinário Oficial (SVO). Segundo ele, “o estado não tem olhos suficientes para detectar precocemente qualquer problema. E com o apoio dos produtores, teremos olhos em todos os lugares, em todas as propriedades”.

Os primeiros treinamentos deste modelo começam em fevereiro através de EAD (Ensino a Distância), em dois módulos. E o projeto piloto está previsto para abril deste ano no Distrito Federal.

O Rio Grande do Sul foi formalmente decretado como zona livre de febre aftosa sem vacinação pelo Mapa em agosto de 2020. E aguarda reconhecimento internacional dado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), durante assembleia geral que vai ocorrer em maio deste ano, na França.

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