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Produtores de bebidas regionais querem que análises laboratoriais sejam feitas no Rio Grande do Sul

Grupo de Trabalho para estudar o assunto reúne-se na primeira semana de maio

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pessoas reunidas em volta de duas mesas quadradas
Representantes de produtores de bebidas no Rio Grande do Sul estiveram na Seapi - Foto: Fernando Dias/Seapi
Por Darlene Silveira

A Câmara Setorial de Bebidas Regionais da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) esteve reunida nesta quinta-feira (20) com representantes de produtores de bebidas no Rio Grande do Sul, especialmente de cachaça. Eles querem poder realizar as análises periódicas dos produtos no Estado. Hoje, segundo o coordenador técnico da Câmara, Marcelo Lima dos Santos, esse estudo precisa ser feito em outros estados, como Pernambuco. “Isso para atender às normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que fixa os padrões de identidade e qualidade para aguardente de cana e para cachaça. E o fato de ter que mandar o material para fora do Rio Grande do Sul cria dificuldades como despesas de envio e demora na análise”, esclarece.

Técnicos da Seapi; da Associação dos Produtores de Cana-de-Açúcar e seus Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Aprodecana); da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR); e da Emater/RS-Ascar vão formar um Grupo de Trabalho (GT) a fim de elaborar uma proposta para que o Rio Grande do Sul possa realizar análise laboratorial para detecção da presença de carbamato de etila (um contaminante orgânico) nas bebidas destiladas como a cachaça. Conforme a Instrução Normativa 13, de 2004, do Mapa, a quantidade de carbamato de etila nas bebidas não pode ser superior a 150 microgramas por litro.

A proposta será encaminhada ao Laboratório de Referência Enológica (Laren) da Seapi, ao laboratório da Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) e ao da Ulbra, para que eles estudem o que seria necessário para que pudessem atender à demanda dos produtores gaúchos. “Queremos que eles nos digam qual o custo para que essas análises possam ser realizadas aqui no Estado”, explica o engenheiro agrônomo Santos.

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