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Capacitação de médicos veterinários conta com presença de técnicos do RS

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Fundesa Veterinarios
Coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Suína da Seapi, Gabriela Cavagni, participou do evento - Foto: Divulgação
Por Thais D'Avila/ Fundesa

Técnicos dos serviços veterinários oficiais (SVO) de vários países da América do Sul participaram de um treinamento promovido pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Tuskegee (Estados Unidos), em parceria com o USDA/Aphis/IS (órgão responsável pelas questões de defesa sanitária animal nos Estados Unidos) com apoio de entidades brasileiras, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O evento, que aconteceu de 28 de julho e 1° de agosto, em Florianópolis, Santa Catarina, contou pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) com a participação da coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Suína, Gabriela Cavagni.

O workshop contemplou treinamentos teóricos e práticos sobre metodologias de análise de risco, epidemiologia da Peste Suína Africana e gestão de riscos. O evento contou com parte teórica ministrada pelos professores Dibaba e Webb, ambos da Universidade de Tuskegee/USA.

Para Gabriela, "a participação de técnicos do Serviço Veterinário Oficial em cursos de análise de risco representa um investimento estratégico na qualificação da vigilância sanitária e na tomada de decisões baseadas em evidências". Conforme a médica veterinária, a análise de risco é uma ferramenta essencial para a identificação, avaliação e mitigação de perigos que possam comprometer a saúde animal, a saúde pública e a segurança dos alimentos.

Ao capacitar-se nessa área, o profissional aprimora sua capacidade de interpretar dados epidemiológicos, avaliar cenários complexos e propor medidas proporcionais e eficazes de controle sanitário. Isso fortalece a atuação do SVO frente aos desafios contemporâneos, como emergências sanitárias, mudanças no comércio internacional e exigências de organismos multilaterais. O domínio da análise de risco contribui para a transparência e a credibilidade das ações do serviço oficial, promovendo maior alinhamento com os princípios do Código Sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Outra vantagem da participação deste tipo de evento é a troca de experiências e conhecimentos entre profissionais de diferentes regiões e áreas de atuação. "Esse intercâmbio enriquece a formação técnica, amplia a visão sobre práticas adotadas em distintos contextos e favorece a construção de redes colaborativas que fortalecem o serviço veterinário como um todo", finaliza Gabriela.

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