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Citricultura é tema de Tarde de Campo em Arvorezinha

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Evento reuniu cerca de 100 pessoas no município - Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar
Por Tiago Bald/ Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado

Discutir tratamentos fitossanitários, prevenção a doença do Greening e tecnologias para a poda foram alguns dos temas abordados durante uma Tarde de Campo em Citricultura, realizada na última quinta-feira (15/8), em Arvorezinha. Na ocasião, cerca de 100 pessoas acompanharam as três estações de trabalho organizadas pela Emater/RS-Ascar, iniciativa apoiada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) dentro das metas de trabalho das instituições.

Para o extensionista da Emater/RS-Ascar Julio Marcon, o evento marca uma retomada das ações coletivas de apoio aos citricultores. “No município temos uma área plantada de cerca de 500 hectares entre laranjas e bergamotas de diversas variedades, com uma perspectiva de crescimento de mais de 20% para os próximos anos”, avalia Marcon, que comenta ainda que a atividade, em Arvorezinha, é essencialmente da agricultura familiar. “Hoje são cerca de 250 produtores que investem em citros, em áreas de cerca de dois hectares”, pontua.

Marcon explica ainda que o preço atrativo para o agricultor, em evolução desde o ano passado, tem sido um dos diferenciais na hora de apostar nesse investimento – além da sanidade, uma vez que o Rio Grande do Sul permanece como área livre de greening, uma das mais severas doenças da citricultura. “Por isso a ideia dessa Tarde de Campo também é a de fazer uma conscientização com o público, para que adotem medidas de prevenção e de boas práticas de manejo, já que o greening não tem cura”, frisa.

A fiscal agropecuária do departamento de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, Maria Luiza Conti, esteve presente e reforçou a importância de adquirir plantas de viveiros certificados e com mudas sadias, como forma de minimizar a entrada da doença. Também mencionou ainda os sintomas, que envolvem desde folhas amareladas, de textura mais parecida com couro e mais grossas, até o amarelecimento na região do pedúnculo, sementes mal formadas e frutos pequenos, deformados e com lados desproporcionais, quando cortados ao meio.

De acordo com Maria Luiza, se houver dúvidas, o agricultor não deve hesitar em chamar a Inspetoria de Defesa Agropecuária do município ou a Emater/RS-Ascar. “Nesse caso, prevenir sempre será melhor do que remediar”, avalia. 

Durante a Tarde de Campo, outra doença, no caso a podridão floral (conhecida também como estrelinha) foi abordada na estação de tratamentos fitossanitários, ocasião em que o extensionista da Emater/RS-Ascar Pedro Veit abordou formas de prevenção, de detecção e de tratamentos, bem como a época a serem feitos os manejos. O evento foi concluído ainda com uma demonstração de uma podadeira, maquinário que pode reduzir a penosidade do trabalho e que pode ser uma alternativa de aquisição coletiva para os agricultores da região, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR).

O evento também foi realizado em parceria com a Cooperativa Sicredi e Prefeitura Municipal, com o apoio das empresas Solo Sagrado e Polli Fertilizantes Especiais.

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