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Desenvolvimento e qualificação da pecanicultura são abordados em encontro nacional do setor

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Coordenador da Câmara Setorial da Noz-Pecã, Jaceguay Barros. Foto: Divulgação/Seapi
Por Ascom/Seapi, com informações do IBPecan

A primeira edição do Encontro Nacional da Pecanicultura - ENAPecan 2023 se encerra nesta sexta-feira (24/11) em Encruzilhada do Sul. A programação abordou o desenvolvimento e a qualificação da pecanicultura brasileira e novas oportunidades de negócios. O evento foi organizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi); Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan); Embrapa; Emater/RS-Ascar; prefeitura local e Pecanera Brasil; e teve como apoiadores a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e o Centro Cultural Divina Providência, que foi sede das atividades.

Dalvo Wink
Dalvo Wink. Foto: Divulgação/Seapi

A ideia foi aproximar a cadeia produtiva da noz-pecã, avaliar o presente do setor, compartilhar conhecimentos e traçar estratégias para um futuro próspero e sustentável. O coordenador regional de Rio Pardo, Dalvo Wink, representou a Seapi na abertura oficial, que aconteceu nesta quinta-feira (23/11). Ele enfatizou a importância da pecanicultura, principalmente na região, e disse que há muita disponibilidade de área para ser plantada e que tem um clima favorável. E destacou a viagem da delegação do Rio Grande do Sul à China neste final de semana. “É sempre importante buscar e ampliar novos mercados e aprimorar a qualidade da produção”.

Em outro momento, o coordenador do Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecanicultura (Pró-Pecã), fiscal estadual agropecuário e engenheiro agrônomo Paulo Lipp, relatou as ações do Programa que é executado pela Seapi, Emater e parceiros da cadeia produtiva. “Criado em 2017 a partir de demanda do setor, ele visa coordenar ações e apoiar a evolução desta cadeia produtiva no Estado”, explicou. “O Rio Grande do Sul possui a maior área plantada de cultura de noz-pecã, são 281 municípios produtores em cerca de 7 mil hectares”, pontuou.

Por sua vez, o coordenador da Câmara Setorial da Noz-Pecã, engenheiro agrônomo Jaceguay Barros, apresentou as pautas recentes discutidas nas reuniões, como registro de produtos para pecã, deriva de herbicidas, entre outros.

Conforme Barros, por iniciativa do comitê gestor da Câmara Setorial, um levantamento está sendo conduzido junto a diferentes atores da cadeia produtiva para elaborar uma lista de produtos agrotóxicos ou biológicos que tenham eficácia na cultura da noz-pecã para controle de pragas e doenças. “O setor se somou a outras culturas com pequenas áreas de cultivo, chamadas de minor crops, que também carecem de produtos registrados junto ao Ministério da Agricultura autorizados para uso em seus cultivos específicos”, esclareceu.

“Temos um número pequeno de produtos relacionados no minor crops, que não dão o suporte necessário que a cultura da noz-pecã precisa. Também há indicação de produtos que temos dificuldade de encontrar no mercado. A ideia é buscarmos, dentro da priorização e informação dos pesquisadores e técnicos a campo, produtos que possamos organizar em conjuntos para combater diferentes problemas fitossanitários da noz-pecã”, destacou Barros.

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