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Encantado recebe primeira modernização de inspetoria em 62 anos

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Secretaria da Agricultura moderniza a mais antiga Inspetoria do Estado - Foto: Fernando Dias

 

 

Criada em1951, a então Inspetoria Veterinária e Zootécnica de Encantado, hoje Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA), a mais antiga do Estado, recebeu na tarde desta sexta-feira (04) a primeira modernização em 62 anos.

Mais do que móveis e computadores novos, os funcionários e os produtores rurais ganharam atenção especial para melhorar ainda mais o trabalho realizado no campo. Também ligado à criação de aves, suínos e gado leiteiro, o município de Encantado é o terceiro da região do Vale do Taquari a ter unidade reestruturada das cinco que acontecerão hoje (04).

Os produtores da região, que juntos somam mais de 3,5 milhões de aves, 400 mil suínos e cerca de 20 bovinos de leite, têm a partir de agora mais estrutura para pedir sua Guia de Trânsito Animal.

Até o final do ano, se quiserem, não precisarão mais ir à inspetoria: com o programa que está sendo desenvolvido pela Procergs em parceria com a Seapa e a Secretaria da Fazenda eles poderão fazer isso de casa, acessando a internet.

O prefeito da cidade, Paulo Costi, lembra com clareza o que era a IVZ há poucos anos: funcionários desmobilizados, produtores amontoados, principalmente nos períodos de vacinação.

O secretário-adjunto da Agricultura, Claudio Fioreza, começou o trabalho de pesquisa e extensão rural na Emater em Encantado no início dos anos 90. Vinte e três anos depois, poder trazer boas novas e parcerias é fruto do esforço que o Estado tem feito desde 2011 para aumentar a produção e renda do produtor, sem esquecer da questão social da agricultura familiar.

Retomar a Emater e a Fepagro, que estavam em processo de sucateamento, são duas importantes ações do governo do Estado.

A terceira é o investimento em defesa sanitária. Atuando conjuntamente, assistência rural, pesquisa e defesa formam a base, segundo Fioreze, da reestruturação das cadeias produtivas, da pequena à grande propriedade rural. "Às vezes as pessoas e até os gestores públicos não se dão conta da importância da agropecuária e a relegam a segundo plano. Quando as lavouras enfrentam as estiagens como a de 2011, por exemplo, e a economia praticamente não cresce, eles percebem que precisam investir em tecnologia e levar renda ao produtor. Estabilizando a economia do campo, conseguirmos estabilizar a economia como um todo. No RS é assim. Crescemos 15% nesse trimestre, graças ao crescimento do agronegócio", lembrou Fioreze. 

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