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Entidades florestais gaúchas querem mudar percepção da sociedade sobre o setor

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foto florestas
Foto: Julia Chagas/Seapi
Por Darlene Silveira

Mudar a percepção da sociedade a respeito do setor florestal do Rio Grande do Sul é a finalidade de um projeto de comunicação que foi apresentado nesta terça-feira (5/12) à Câmara Setorial das Florestas Plantadas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). A ideia partiu da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor). A reunião híbrida, que foi conduzida pelo coordenador da Câmara, Daniel Chies, abordou também outros temas.

O presidente da Ageflor, Luiz Augusto Alves, afirmou que um dos grandes problemas do setor florestal é a falta de conhecimento da sociedade sobre seus produtos. “Por isso trouxemos essa demanda. Mas a ideia é que o projeto seja do setor como um todo e não apenas da Associação”.

O consultor da Ageflor, Rafael Conceição, apresentou o projeto e disse que o objetivo principal é mostrar para a população em geral que a madeira oriunda das florestas plantadas não é vilã e que está presente no dia a dia das pessoas: na indústria moveleira, alimentícia, de papel, de embalagens, construção civil, entre outras.

Segundo ele, o plano de trabalho está previsto para dois anos, com expectativa de iniciar ainda em 2024, com a seguinte estrutura base: comunicação; programas de qualificação setorial; ações estruturais de cadastro florestal; estudos e pesquisas; custos estruturais e operacionais de equipe técnica dedicada para execução do plano e prestadores de serviços jurídicos, contábeis e de auditoria contábil para a prestação de contas ao Estado.

“Para a realização do projeto, temos uma proposta de obter recursos do Fundo de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor)”, explicou Conceição.  Ele contou que, entre as ações de conteúdo, está prevista a produção de duas webséries com quatro episódios cada, mais a produção de um banco fotográfico documental.

 “Vamos entrevistar produtores; indústrias; e representantes dos setores moveleiro, de papel, embalagem, construção civil e alimentícia, entre outros”, destacou. “O objetivo é mostrar na prática para onde vai a madeira gaúcha e como ela faz parte do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul”, esclareceu Conceição. O projeto foi aprovado pela Câmara.

Outros assuntos

Também foram debatidos durante o encontro os seguintes temas: avaliação e encaminhamento formal de demandas já debatidas sobre condicionantes do licenciamento ambiental da silvicultura; liberação de inseticida para o controle químico do cascudo-serrador da acácia-negra; regramento para o cadastro florestal de serrarias móveis (demanda da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema); entre outros.

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