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Fioreze visita CIP no Peru

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O engenheiro agrônomo Claudio Fioreze, secretário-adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), conclui, nesta terça-feira, visita de estudos ao Peru, realizada com recursos próprios. Acompanhado do coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas da Seapa, Dilson Bisognin, Fioreze, que fez pós-graduado, mestrado e doutorado tendo a cultura da batata, sob o ponto de vista conservacionista e de sustentabilidade, como objeto de estudo, foi conhecer o Centro Internacional da Batata (CIP).

O CIP, fundado em 1971, é uma entidade de pesquisa de soluções sustentáveis para fornecimento de alternativas a países que apresentem problemas de pobreza e de fome, bem como de degradação dos recursos naturais. A sede da instituição, financiada por 60 entidades e com escritórios em 30 países da Ásia, África e América Latina, fica em Lima.

Em La Molina, na capital peruana, foram recebidos pelo diretor de investigação, Paulo Donini, e pelo pesquisador em Fitopatologia, Dan Forbes. Na oportunidade, conheceream os programas desenvolvidos pelo CIP, as instalações e ensaios de campo. Também visitaram a localidade de Huancayo, onde funciona a Estação Experimental de Verão do Centro Internacional da Batata. Bisognin fez palestra sobre o uso de espécies selvagens no desenvolvimento de cultivares de batatas adaptadas ao sul do Brasil.

A batata, que tem origem nos andes peruanos há mais de oito mil anos, é o terceiro alimento mais consumido no mundo e o quarto em volume de produção, ficando atrás apenas do trigo, milho e do arroz. Foi levada pelos espanhóis, entre os anos 1570 e 1580, para a Europa, sendo distribuída para o mundo pelos ingleses no século XVII e hoje é produzida em pelo menos 150 países.

De acordo com Fioreze, o Peru é um caso interessantíssimo de apoio e manutenção à biodiversidade agrícola e cultural, que serve como referencia às políticas públicas em debate nas Câmaras Setoriais e Temáticas coordenadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. “E a batata é uma cultura importante no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Sul, onde possui cerca de cinco mil famílias envolvidas, mas já teve mais de 30 mil”, destacou o secretário adjunto.

Ele defende a possibilidade de inclusão da cultura na Câmara Setorial da Horticultura, a ser instalada no decorrer deste ano.

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