Grupo de Trabalho do feijão debate demandas do setor
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O Grupo de Trabalho da Produção da Câmara Setorial do Feijão reuniu-se nesta tarde (2), com o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, para debater ações demandadas pelo setor.
Entre elas, foram discutidas especificidades como a caracterização da qualidade do feijão consumido no Rio Grande do Sul, no que diz respeito ao nível de agrotóxicos, o entendimento do papel das cultivares crioulas de feijão no cenário da produção estadual, o incremento na eficiência dos processos de reconhecimento e transferência de novas cultivares, além da participação do segmento produtivo na definição de demandas a serem atendidas pela pesquisa.
Na ocasião ficou definida a solicitação de esclarecimentos pelos órgãos competentes a respeito do monitoramento dos agrotóxicos utilizados no produto importado. Com relação aos demais assuntos, que envolvem pesquisa, entre outras ações, foi consenso a possível criação de um Fundo Setorial para prover recursos e um instituto que darão condições financeiras e de execução das ações necessárias para o desenvolvimento da cadeia produtiva.
Segundo Fioreze, a iniciativa da criação de um Fundo Setorial e de um Instituto, à semelhança de outras cadeias produtivas, se constitui numa grande ferramenta para impulsionar o setor. “Essa é uma cadeia muito grande, possui quase 50 mil produtores, portanto, é necessário esse estímulo para melhorar a força política do setor”, destacou Fioreze.