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Inspetoria de Defesa Agropecuária de Vera Cruz ganha primeira reforma em 40 anos

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Secretário prega a diversificação de atividades nas propriedades agropecuárias - Foto: Vilmar da Rosa

 

O secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, entregou nesta quinta-feira (13), a reestruturação da Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) de Vera Cruz, no Vale do Taquari, a 108ª modernizada. Um detalhe importante: como na maioria das 248 unidades do Estado, essa era mais uma que, ao longo de 40 anos, nunca havia recebido um móvel sequer do poder público.

O investimento de R$ 60 milhões na defesa sanitária, parceria com a União, resulta da importância que o Governo do Estado dá à sanidade e qualidade dos produtos e ao aumento de renda dos produtores, disse Mainardi. “Se queremos produzir 20 milhões de litros de leite por dia em dez anos e acessar os melhores mercados temos que garantir que nosso produto tenha qualidade e sanidade. E são as inspetorias que fazem esse trabalho.”

O RS tem 120 mil propriedades leiteiras, a maioria de pequenos agricultores. Apenas 40% possuem ordenhadeiras e resfriadores de expansão. Assim como no Mais Água, Mais Renda para irrigação, os equipamentos, financiados e subsidiados pelo Estado através do programa Mais Leite de Qualidade, garantem mais qualidade, e a indústria remunera melhor o produtor.

“Se também num prazo de nove, dez anos, conseguirmos erradicar a tuberculose e a brucelose e certificar todas as propriedades, os produtores terão um acréscimo ainda maior na renda. Além disso, os 15 milhões de litros que restarão para ser comercializados poderão ser vendidos, por exemplo, para Europa, que paga mais, mas é mais exigente”.

O trabalho para controlar essas duas doenças começou no Vale do Taquari em 27 propriedades com o programa Procetube, da Secretaria da Agricultura. Seis já estão livres e certificadas. A intenção é chegar às 120 mil.

 

Vale do Sol ganha posto e pede controle de brucelose e tuberculose

Embora o forte do município do Vale do Sol, no Vale do Rio Pardo, seja o fumo, a atividade leiteira começa a se recuperar. De totalmente extinta há alguns anos, atualmente já existem 50 produtores. Na inauguração do posto avançado da Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA), vinculado à unidade de Vera Cruz, foi levantada possibilidade de a prefeitura fazer parceria com o Estado, implantar o programa nas propriedades e acabar com ambas as doenças.

De todas, só uma é certificada e está apta a vender leite para cooperativa. Mainardi explicou que tanto para o fumo quanto para o leite existe solução. No leite, sugeriu que juntos, Estado e município, façam levantamento das propriedades e, a partir disso, se inicie o trabalho. No fumo, responsável por 65% da economia da cidade, disse que a alternativa é a diversificação de culturas.

Por isso, o Estado lançou o programa RS Mais Grãos. Por meio dele, 600 técnicos da Afubra e Sinditabaco que já trabalham nas multinacionais do setor serão capacitados para atender os produtores. Na resteva do fumo, utilizando os insumos que restam, eles plantarão feijão ou milho com irrigação.

Aproveitando as estufas, os grãos podem ser secos e armazenados para vender na entressafra. “O caso do feijão que vale mais quando não está mais nas mãos do produtor”, lembrou o secretário. “Irrigando, é possível ter duas safras cheias de feijão ou milho”, garantiu Mainardi.

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