Nesta quarta-feira, em evento no auditório da Federacite na Expointer, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) assinou termo de cooperação com a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) para a promoção do arroz brasileiro no exterior. O termo prevê contratação de serviços de capacitação e prospecção de mercados da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O termo foi assinado pelo presidente do Irga, Cláudio Pereira, e pelo presidente da Abiarroz, André Barreto.

De acordo com Schwanke, o principal objetivo do plano é que o arroz brasileiro tenha o reconhecimento dos seus diferenciais, bem como ganhe competitividade internacional. Ele também apontou desafios que envolvem o governo, indústrias, as cooperativas e o governo.

Para o consultor, o Brasil precisa melhorar a infraestrutura logística e portuária, necessita de isonomia de taxas portuárias nos portos do Mercosul e uma gestão eficiente de estoques por parte do governo como política setorial. O setor arrozeiro, no entanto, precisa se capacitar melhor para essa internacionalização.

“Muitas empresas sequer tem site em inglês. Elas precisam também de gente que fala (outros idiomas). Certificados de rastreabilidade. Certificados de que não usamos produto infantil. Tudo isso faz parte da promoção”, defendeu Schwang. Ele lembrou que apenas três indústrias do país no setor estão internacionalizadas.

O consultor revelou que já estão sendo organizadas participações em feiras e outras formas de publicidades nos países com maior potencial de crescimento de consumo do arroz, que são África do Sul, Nigéria, Angola, Chile, Peru, Espanha, Cuba, Colômbia, Arábia Saudita, Iraque, Jordânia, República Dominicana e Porto Rico.

O evento contou também com a parceria da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do Ministério de Relações Exteriores (Itamaraty) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.