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Mainardi conhece modelo de diversificação de propriedade em Dourado no Alto Uruguai

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Mainardi em visita a propriedade. - Foto: Vilmar da Rosa

O suor e a felicidade no rosto do produtor rural Rodrigo Angonese demonstram que a dureza da vida no campo vem acompanhada de recompensas. No interior de Erechim, a família de quatro pessoas divide a tarefa de cultivar soja, milho, trigo, aveia, criar gado de leite, produzir mel e plantar eucalipto, acácia e pino.

Se há tempo disponível para outras coisas durante o dia, Rodrigo não titubeia: “Não”. Se há renda no bolso o ano todo, ele também não faz tipo: “Há”. Encravados nos quilômetro 14 de Dourado, em meio a uma região montanhosa, diversificar a propriedade é um termo que eles conhecem desde o nascimento.

Enquanto Simone, esposa de Rodrigo, alimenta as vacas, tira o leite, as leva para a pastagem, ele pega o trator, financiado pelo programa Mais Alimentos, do Governo Federal, e vai conferir os grãos plantados com as próprias mãos. Com o manejo adequado, estão garantidos no fim mês os 12 mil litros de leite vendidos a uma cooperativa da cidade. Conscientes da importância de preservar a qualidade, armazenam o produto em resfriador de expansão, o mesmo financiado pelo programa Mais Leite de Qualidade, da Secretaria da Agricultura.

No outro canto da propriedade de 55 hectares, o pai, Fionelo Angonese, verifica as caixas de abelha, preparando-se para a extrair, industrializar e vender o mel ainda este mês.

Em visita nesta quarta-feira (13) à propriedade, o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, a considerou modelo. “São esses exemplos que precisamos mostrar a outros produtores. Um produtor que entende a importância econômica e social de diversificar a sua propriedade tem renda o ano todo, vive melhor e ajuda o Estado a crescer. É a tecnologia também fazendo a diferença”, comentou.

Mas não para por aí. A família tem um silo de armazenagem. No local, estocam mais de 350 sacos de milho, o suficiente para alimentar os 13 animais por um ano. Mainardi sugeriu que eles fossem uma espécie de símbolos de diversificação e da divulgação do programa de armazenagem e secagem de grãos, recentemente lançado pelo governador Tarso Genro, em Arroio do Tigre.

Embora não plantem fumo, o espaço é semelhante ao utilizado pelos fumicultores para secar as outras culturas plantadas na resteva do fumo.

 

Mais Água, Mais Renda

Numa área de 1,7 hectar, quer aumentar a produtividade do trevo. A cultura serve de base protéica à alimentação animal. Para aumentar a produção, vai financiar um equipamento de irrigação pelo programa Mais Água, Mais Renda.

O investimento que fizer será pago em menos de cinco anos apenas com a produção. Com três de carência e o governo custeando um terço do valor, ele terá sete anos para quitar, com juros de 2% ao ano. Incentivador da irrigação, Mainardi falou de visita que fez a um produtor de Horizontina que irriga 28,5 hectares com sistema de gotejamento financiado pelo programa e igual ao utilizado em Israel.

Um dos mais modernos, trabalha com sistema informatizado que detecta, por exemplo, se a planta precisa de mais água, adubo, se o solo está na umidade certa. Quando não precisar de água, no inverno, por exemplo, quando as chuvas normalizam, pode servir apenas para adubar.

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