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MDA e Seapa entregam kits Dissemina a municípios do Vale do Taquari

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Ministro disse que RS é estado que mais tem parceria com MDA - Foto: Fernando Dias/Imprensa Seapa

 

 

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, e o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, entregaram na manhã desta sexta-feira (3), em Arroio do Meio, no Vale do Taquari, seis kits da terceira etapa do Programa Dissemina, parceria do Estado com o Governo Federal.

 

Na oportunidade, Müller garantiu a continuidade da parceria na quarta etapa, que beneficiará outros 67 municípios, chegando a 224 até final de 2014 com as quatro fases. 

 

Os municípios contemplados na ocasião foram Poço das Antas, Arroio do Meio, Colinas, Passo do Sobrado, Mato Leitão e Barão. Eles recebem equipamentos compostos por veículo, em regime de cessão de uso, botijão de nitrogênio a preço de custo, doses de sêmen gratuitas e treinamento dos técnicos, melhorando a qualidade genética do gado de corte e leite e a renda do pequeno produtor familiar.

 

 

Tendo por base média de 400 produtores por município, pelo menos 90 mil devem ser atendidos.

 

O investimento será de R$ 10 milhões, 60% do MDA, parte do Ministério do Agricultura (MAPA) na etapa dois, e contrapartidas da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), que coordena o programa, e da Secretaria da Agricultura.

 

“Três pontos são fundamentais nesse processo de qualificação da produção: crédito, que aumentamos em mais de cinco vezes à agricultura familiar, assistência técnica (recuperação da Emater no RS e criação da Anater, em âmbito nacional) e o seguro agrícola, que o Conselho Monetário Nacional aprovou o pagamento da cobertura da expectativa de safra do produtor, ou seja, não mais o que o foi investido, mas o que se espera colher. É um avanço na relação com o campo”, avalia Müller.

 

Para Fioreze, a incidência das políticas públicas tem mudado a cara da agropecuária brasileira na última década. Do início da década passada até 2014, a produção de grãos mais do que dobrou, saindo 90 para quase 200 milhões de toneladas, conforme previsão da Conab para a safra 2014/2015.

 

“Muito disso tem a ver com investimentos pesados em política pública. O crédito, por exemplo, saiu de R$ 16 bilhões em 2002 para R$ 180 bi neste ano, com juros praticamente negativos. O produtor investiu em tecnologia, aumentou a produtividade, melhorou a renda e contribuiu com a diminuição do êxodo rural”, avalia.

 

O setor, diz Fioreze, tem impacto direto na exportação e na balança comercial, no setor de comércio e serviços, gera empregos e renda às cidades, aumentam as receitas pública e privada. “Defendo a tese de que se o campo vai bem, o País cresce. No RS tem sido assim. Dinamizando e diversificando a produção, o mesmo acontece em outras áreas. Não é à toa que tivemos PIB de 6,3%, mais do que o dobro do registrado no País”.

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