Plataforma de Defesa Sanitária Animal chegará a 19 módulos em dois anos
Ferramenta digital hoje conta com 10 funcionalidades, e recebe agora R$ 6,6 milhões em investimentos do Fundesa
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Nesta quarta-feira (7/5), mais um passo foi dado para a atualização da Plataforma de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (PDSA-RS) com a assinatura da renovação do Acordo de Parceria entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), com recursos na ordem de R$ 6,6 milhões.
O evento ocorreu no auditório da Seapi e contou com a presença do secretário adjunto da pasta, Márcio Madalena, do presidente do Fundesa, Rogério Kerber, e do pró-reitor adjunto de Planejamento da UFSM, Jefferson de Souza Flores, além de outras autoridades e servidores da Secretaria.
O presidente do Fundesa, Kerber, destacou que o encontro é um ato de muita importância para o desenvolvimento sanitário animal, visto todo trabalho e demanda em defesa sanitária animal. Também disse que “é preciso prevenir para evitar prejuízos e a condição diferenciada do Rio Grande do Sul é resultado de um esforço conjunto do Fundesa, da UFSM e da Seapi”.
O adjunto da Seapi, Madalena, destacou “a importância do acesso à tecnologia para ter o melhor serviço de defesa sanitária animal, que passa por respostas de alto nível nacional e internacional”. Também lembrou dos desafios enfrentados pelas enchentes de maio de 2024 e que a emissão de GTA só foi possível porque a Secretaria da Agricultura tinha a plataforma PDSA-RS. Madalena pontuou ainda que o uso da plataforma durante o caso de Newcastle em 2024 se transformou em referência nacional de sucesso na atuação em emergência sanitária.
Trabalho iniciado em 2019
Os professores Alencar Machado e Vinícius Maran da UFSM apresentaram um resumo de todas as atividades e módulos que já foram realizadas na plataforma desde agosto de 2019, assim como os próximos, que incluem a criação de novos módulos e serviços, que devem chegar a dezenove em dois anos.
Machado destacou todo o caminho percorrido em uma linha do tempo desde 2019, quando a primeira etapa da parceria foi firmada, ele relembrou todos os obstáculos superados e melhorias permitidas no serviço através da implantação da plataforma que tem sido diferencial na defesa sanitária animal do Rio Grande do Sul.
Para o professor Maran, o futuro da PDSA-RS passa por três eixos: evolução e melhorias; rastreabilidade; e inteligência artificial. De acordo com Maran, estes eixos têm cronograma previsto de 24 meses para execução, com trabalhos distribuídos em módulos, tendo entregas parciais por semestre.
O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Francisco Lopes, ponderou sobre os retornos ao setor produtivo e à sociedade de investimentos com a PDSA-RS e que “a colaboração de todos tem feito a evolução da plataforma até hoje”, destacou. Conforme Lopes, os novos módulos terão interface também com outros atores do setor produtivo, como produtores e entidades do agro.