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Polícia Civil conclui inquéritos da Operação Bijuteria no noroeste do Estado

A operação investigou o comércio de sementes de soja piratas

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Operação Bijuteria da Polícia Civil apreendeu em agosto apreendidas 450 toneladas de sementes de soja piratas
Operação Bijuteria da Polícia Civi conclui inquérito que apreendeu 450 toneladas de sementes de soja piratas em agosto - Foto: Imagens/Polícia Civil
Por Assessoria de Imprensa/Polícia Civil

A Polícia Civil, através da DECRAB/Bagé (Delegacia de Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato), concluiu as investigações que apuraram o comércio de sementes de soja piratas na região noroeste do Rio Grande do Sul. Oito investigados foram indiciados. O trabalho contou com o apoio da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Estas ações, em conjunto com os demais órgãos, traz um resultado muito positivo para a sociedade, principalmente para aqueles que são produtores legalizados, para aqueles que tem um comércio legalizado”, destaca Rafael Lima, chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da SEAPDR.

A operação

Em 06 de agosto do corrente ano a Polícia Civil deflagrou a Operação Bijuteria, onde foram apreendidas 450 toneladas de sementes de soja piratas. Na ocasião, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. A ação foi em decorrência de uma investigação da DECRAB/Bagé que apurava a venda de sementes de soja de forma irregular nos municípios de Almirante Tamandaré do Sul e Santa Bárbara do Sul.

Os suspeitos comercializavam, em larga escala, para várias regiões do Estado, sementes de soja piratas (produtos de baixa qualidade e com um custo menor) como se fossem sementes certificadas. As sementes de soja certificadas apresentam, em razão de sua qualidade, valor de mercado mais elevado e possuem nomes (variedades) reconhecidos, tanto pelos órgãos de fiscalização como pelos produtores de soja.

Na ocasião também foram apreendidas armas de fogo, defensivos agrícolas de origem estrangeira e proibidos no Brasil (produtos extremamente lesivos ao meio-ambiente), documentos, equipamentos e eletrônicos.  Também foram identificados crimes ambientais nas propriedades onde ocorreram buscas. A Polícia Federal foi informada quanto aos produtos de origem estrangeira apreendidos. A investigação foi uma das primeiras realizadas nesse sentido no Estado.

Os policiais da DECRAB/Bagé analisaram por quatro meses documentos, equipamentos apreendidos e colheram depoimentos. Diante do farto material probatório apurado no curso das investigações, oito pessoas foram indiciadas por concorrência desleal, crime ambiental e posse de arma de fogo.

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