O Programa Estadual de Correção da Acidez do Solo, da Secretaria da Agricultura coordenado pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), vem realizando viagens de monitoramento dos resultados de suas ações em municípios conveniados.

Em viagem recente a 16 de Novembro, cidade conhecida como capital da alfafa, os coordenadores do programa verificaram que a correção do solo está incentivando ainda mais o cultivo da leguminosa na região Noroeste do Estado.

De acordo com o coordenador administrativo do Programa, Rivaldo Dhein, a visita teve como objetivo avaliar a cultura da alfafa reconhecida como muito exigente em correção de acidez do solo por requerer quantidade de calcário bem maior em relação às demais culturas.

Em propriedades locais beneficiadas pelo Programa, os coordenadores constaram que os produtores estão muito satisfeitos com o cultivo e com os rendimentos econômicos proporcionados pela alfafa. “O que mais surpreende é o testemunho de que a cultura vem resistindo ao avanço da soja e de outros cultivos de grãos”, analisa Rivaldo.

Toda a produção, seja feno ou sementes, é vendida diretamente no local, e os agricultores destacam que a produção não é suficiente para atender à demanda.

“As produtividades médias que essas propriedades vêm alcançando, mesmo sem o emprego da mecanização e das tecnologias mais atuais e modernas disponíveis, estão em torno de 15 toneladas por hectare de feno e 250 quilos por hectare de sementes, suficientes para fazer com que a cultura seja preferida aos cultivos de soja e outros grãos”, explica o coordenador. 

As observações realizadas durante a viagem de monitoramento foram reunidas em uma nota técnica divulgada pela coordenação do Programa, disponível, na íntegra, neste link.