Programa Integrado de Pesca e Aquicultura avança na implantação de viveiros de piscicultura
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Na última quarta-feira (17/5), técnicos da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) acompanharam o início das obras de implantação de 80 viveiros para piscicultura, que serão construídos por uma empresa contratada pela SDR através de licitação, com um custo estimado em R$ 360 mil. Essa ação faz parte do Programa Integrado de Pesca e Aquicultura e será realizada em duas frentes de trabalho, onde no total, serão construídos 458 viveiros ou tanques de piscicultura. Na primeira frente de trabalho, iniciada em 2016, 170 dos 378 viveiros previstos nesta frente em parceria com as prefeituras já foram concluídos. Essa iniciativa possibilitará com que agricultores familiares possam diversificar sua produção, através da criação e comercialização de peixes, tanto em feiras quanto para frigoríficos, aumentando a renda familiar.
“A piscicultura é uma cadeia produtiva com excelente perspectiva de produtividade, além de poder ser desenvolvida em concomitância com outras atividades”, lembrou o secretário da SDR, Tarcisio Minetto. Os municípios que serão beneficiados com os 80 viveiros serão: Boqueirão do Leão, Candelária, Cruzeiro do Sul, Faxinal do Soturno, Forquetinha, Marques de Souza, Progresso, Roca Sales, Rolante e Santa Clara do Sul.
Viveiro já concluído em Cruzeiro do Sul
A construção de viveiros é uma das ações do Programa Integrado de Pesca e Aquicultura, que tem como objetivo apoiar a pesca artesanal e a aquicultura e promover a popularização do consumo de peixe no Rio Grande do Sul, através de iniciativas de apoio à comercialização e incremento da produtividade e da produção sustentável de pescado.
Os projetos dos viveiros são elaborados pela conveniada da SDR, Emater/RS, cujos técnicos também prestam assistência técnica durante a execução do projeto e, posteriormente, quanto aos procedimentos básicos para criação, os sistemas existentes de cultivo, as instalações adequadas, as principais espécies de peixes e seus hábitos alimentares, qualidade da água, alimentação natural e artificial e procedimentos de despesca de viveiros. Desse modo, os viveiros poderão servir como Unidades de Referência Tecnológica (URTs) para os demais agricultores familiares que quiserem aderir à criação de peixes em viveiros. Assim, os produtores estarão capacitados para adotar novas tecnologias e desenvolver ainda mais a cadeia produtiva da piscicultura.