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Secretaria da Agricultura abre consulta sobre ações de combate ao carrapato

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Mão com luva segurando balão de fundo redondo transparente com carrapatos dentro de líquido com carrapaticida
Exame de resistência aos carrapaticidas é uma das ações realizadas nos últimos anos pela Secretaria - Foto: Fernando Dias
Por Elaine Pinto

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) está com consulta aberta aos produtores rurais do Estado a respeito do carrapato bovino. Os resultados da pesquisa devem direcionar as ações oficiais de combate a este parasito, responsável pela transmissão da Tristeza Parasitária Bovina (TPB). O questionário online está disponível em bit.ly/Consulta-Carrapato.

"Desde 2015, todas as ações da secretaria têm sido direcionadas para o que a cadeia produtiva achava importante e necessário neste sentido. Os treinamentos, dias de campo e o diagnóstico gratuito de resistência dos carrapatos aos carrapaticidas são todas ações construídas junto ao setor. Agora, queremos colher uma percepção mais aberta, sobre o futuro dessas ações do serviço oficial de defesa sanitária, para o combate ao carrapato", detalha o pesquisador José Reck, do Laboratório de Parasitologia do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), responsável pela consulta.

O formulário pode ser respondido por produtores rurais, médicos veterinários e demais profissionais associados à cadeia produtiva de bovinos. "Este ano recebemos um apontamento do setor de que o controle dos carrapatos é um problema para o qual eles desejam o apoio da Secretaria. Essa pesquisa servirá para reavaliarmos e redirecionarmos nossas ações, ver onde podemos melhorar", finaliza Reck.

Tristeza Parasitária Bovina

Transmitida pelo carrapato, a Tristeza Parasitária Bovina é responsável pela perda de 100 mil animais por ano no Rio Grande do Sul, segundo estimativas da Seapdr. A TPB também causa prejuízos devido à anemia e redução no ganho de peso do rebanho, bem como redução na produção de leite. Segundo dados compilados nos últimos dez anos pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/Seapdr), o final do outono e final da primavera concentram a maior parte dos casos de TPB no Estado.

Final de outono e final de primavera concentram a maior parte dos casos de TPB no Estado
Final de outono e final de primavera concentram a maior parte dos casos de TPB no Estado

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