A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) vem intensificando sua atuação na vigilância da influenza aviária no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira (22/05), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) decretou estado de emergência zoossanitária no Brasil pelo período de 180 dias, após a detecção de influenza aviária de alta patogenicidade em seis casos no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro.

"Esse é um protocolo estipulado para os países membros da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), quando na ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória, como a influenza aviária", explica a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares. 

O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul já acumula 2.295 ações de vigilância ativa desde janeiro de 2023, com estimativa de 1,82 milhão de aves observadas; além de 1.680 ações de educação sanitária, com alcance estimado de 949 mil pessoas. Nas ações de vigilância ativa, foram registradas cinco suspeitas fundamentadas, todas já descartadas.

"Aqui no Rio Grande do Sul, seguimos com o monitoramento e avistamento de aves e uma vigilância ostensiva, bastante intensificada. Estamos trabalhando para que, no caso de ocorrência no estado, a detecção seja precoce e que possamos agir o mais rápido possível", ressalta Rosane. 

A vigilância passiva recebeu 72 notificações de casos suspeitos, com colheita de amostras em 15 dessas ocorrências. Todos os laudos foram negativos para influenza aviária. O painel de acompanhamento de todas as ações pode ser consultado aqui.

O documento que decreta o estado de emergência zoossanitária no Brasil prorroga, por tempo indeterminado, o que foi disposto na Portaria ministerial nº 572, de 29 de março: a suspensão de feiras e exposições de aves em todo o território nacional e o recolhimento de aves criadas livremente a abrigos telados, sem acesso aos piquetes.

Mais informações sobre influenza aviária disponíveis em www.agricultura.rs.gov.br/gripeaviaria.