Secretaria da Agricultura recebe MST para responder a reivindicações
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O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho, reuniu-se na tarde desta terça-feira (30) com representantes da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O encontro foi realizado em Porto Alegre e serviu para o Estado apresentar respostas a uma pauta de reivindicações do movimento, que encaminhou os temas de seu interesse ao governador Eduardo Leite no dia 16 de abril.
O MST pediu o apoio do Estado para facilitar o processo de acesso a terras que pertencem à CEEE, à Cesa e à Fepagro, esta em processo de extinção. Covatti informou que essas reivindicações deverão envolver as direções dessas empresas, com agendamento de novos encontros para tratar especificamente de cada caso.
Outra reivindicação dizia respeito à liberação de verba do Programa Camponês, financiado pelo BNDES. O diretor de Agricultura Familiar e Agroindústria da Seapdr, José Alexandre Rodrigues, explicou que, de todos os projetos contemplados em editais de seleção do programa, três já foram contratados pelo BNDES e um está em análise. Os recursos já foram disponibilizados, e a Seapdr está aguardando a prestação de contas das cooperativas autorizadas à execução das propostas para liberar os recursos. Em breve será chamada reunião do conselho do Feaper com o BNDES, para aprovação de novos projetos.
O MST ainda reivindicou a constituição de linha de crédito de capital de giro junto ao Banrisul. O secretário Covatti encaminhará o assunto junto à instituição financeira. Outro ponto da pauta foi a assistência técnica e extensão rural, tema que será discutido junto à presidência da Emater, conveniada da Seapdr. Outras demandas ligadas à infraestrutura de assentamentos da reforma agrária serão aprofundadas em visitas da equipe da Seapdr a municípios do Interior.
Ainda na pauta do MST, reivindicações relacionadas ao ensino serão tratadas em reunião no dia 6 de maio, com a presença do secretário da Educação, Faisal Karam. O Estado também tem intenção de fomentar a produção de alimentos pelos assentados, movimentando a economia gaúcha.