Seminário de Apicultura apresenta vantagens do programa Selo Sabor Gaúcho para cadeia do mel
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Com produção de méis de diversas cores, sabores e odores, o Rio Grande do Sul poderia agregar valor ao produto com a adesão dos apicultores ao Programa de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho. O tema foi sugerido na manhã desta sexta-feira (12/7), no painel Agroindústria, Legislação e Comércio de Produtos Apícolas, durante o 17º Seminário Estadual de Apicultura, que se encerra neste sábado (13/7), no campus da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí). A produção gaúcha de mel é a maior do país, com aproximadamente 7 mil toneladas produzidas ao ano por 400 mil colmeias.
Os apicultores gaúchos, segundo a engenheira de alimentos da Emater/RS-Ascar, Rejane Gollo Fornari, têm sido estimulados pelo Governo do Estado a agroindustrializar a produção. “O Programa Estadual de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho, melhorou muito a situação do produtor que deseja ter sua agroindústria”, disse Rejane. “O Programa oferece uma série de facilidades como a venda com o Bloco do Produtor Rural sem a perda da seguridade especial, além da isenção de certos impostos, licenciamento ambiental gratuito, desenvolvimento de rótulos, participação em feiras, cursos, entre outros”, completou a engenheira de alimentos da Emater/RS-Ascar.
No entanto, “acho que podemos avançar bastante na legislação sanitária, que poderia ser mais voltada ao controle da qualidade dos produtos, ao invés de focar no tamanho do prédio”, avaliou Rejane.
O 17º Seminário Estadual de Apicultura é promovido pela Confederação Brasileira de Apicultura, Federação Apícola do Rio Grande do Sul, Associação de Apicultores de Ijuí (AAI), Unijuí, Prefeitura de Ijuí, Emater/RS-Ascar e Governo do Estado, com apoio da Agronatur e Sindicato Rural