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Suspeita de mormo em ser humano é descartada

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Animais precisam de exame para participar de desfiles e aglomerações - Foto: Fernando Dias

Exame foi divulgado por hospital de Santana do Livramento nessa segunda-feira

A suspeita que havia assustado moradores da fronteira, de que um ser humano teria contraído Mormo, foi descartada com o resultado do exame coletado no rapaz nessa segunda-feira. O caso aconteceu no início da semana passada, em Sant’ana do Livramento, quando um trabalhador rural de 19 anos deu entrada na Santa Casa do município, a princípio com intoxicação por organofosforato. Como o quadro dele, segundo o médico que o atendeu, também tinha sintomas de ter sido causado por bactérias, o profissional não descartou a possibilidade de tratar-se de Mormo. 
A confirmação vem do diretor administrativo do hospital, Gerônimo Paludo. Ao saber da suspeita, agentes da inspetoria veterinária da Secretaria da Agricultura e Pecuária foram até a propriedade examinar os animais e não constataram quaisquer dos sintomas da doença em nenhum dos cavalos da propriedade onde o jovem havia trabalhado. 

O mormo
Realidade em 18 estados do Brasil, o mormo é causado por uma bactéria e trata-se de uma doença sem cura e letal que ataca cavalos, podendo também ser transmitida para seres humanos. Como não há vacina para tratá-la, quando um equino é identificado com a enfermidade precisa ser sacrificado.

Exigência do exame
Por determinação de uma portaria do Ministério da Agricultura, e também com o foco de preservar tanto saúde pública quanto animal, a partir do caso de mormo detectado em Rolante no ano passado a Secretaria da Agricultura e Pecuária passou a exigir o exame de negativo da doença para animais que vão participar de eventos com aglomeração de cavalos. Não há a determinação por parte do Estado para que eventos sejam cancelados, apenas pede-se o cumprimento da normativa para evitar que surjam mais focos. Caso em seis meses não haja nenhum outro registro da doença não será mais necessária a apresentação do exame. 

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