Caminhos da Integração mostra vantagens do cultivo protegido de videiras
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Quem visitar o Caminhos da Integração, espaço organizado entre Emater/RS-Ascar e Universidade Federal do Rio Grande do Sul na 34ª Expointer, poderá conhecer as inúmeras vantagens do cultivo protegido de videiras. No local, foi implantado um parreiral coberto por meio do sistema de condução em “T” e utilizada adubação verde com aveia preta.
“A cobertura plástica protege as videiras das intempéries climáticas, como granizo e ventos fortes, proporcionando frutos de melhor qualidade”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Minas do Leão, João Carlos Madalozzo Marques. “Como as folhas estão protegidas da umidade, não se têm condições para a proliferação de doenças fúngicas, diminuindo consideravelmente a aplicação de fungicidas”, completa Paulo Wetzel, engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Cerro Grande do Sul.
Marques destaca que, por estarem protegidos, os parreirais não correm o risco de serem “lavados” pelas chuvas, o que reduz em até 80% a aplicação de fungicidas e, como consequência, os custos de produção. Além disso, é muito pequeno o residual químico presente nos frutos. “Obtém-se um produto muito mais limpo”, afirma. Por outro lado, o agrônomo alerta os viticultores que se devem ter mais cuidados com o excesso na aplicação de fungicidas, justamente pelo fato de o fruto não ser “lavado” pela chuva. Outra vantagem do sistema protegido é que o viticultor pode controlar o excesso de umidade do solo, obtendo uvas com maior teor de açúcar.
As lonas, que duram aproximadamente quatro anos, devem ser colocadas em dias mais quentes, por ficarem mais maleáveis, e retiradas logo após a colheita. Os produtores que optam por deixar a lona enrolada na estrutura que a sustenta, devem envolvê-la com plástico para evitar o acúmulo de água e o surgimento de fungos.
Apesar do custo de implantação do sistema protegido, a melhoria da qualidade e do aspecto do produto compensa o investimento. “Conheço produtores que vendiam o quilo da uva a R$ 3,50, enquanto outros estavam recebendo apenas R$ 0,90”, exemplifica Wetzel.
Esta e muitas outras atrações podem ser conferidas no espaço Caminhos da Integração, durante a 34ª Expointer, que ocorre até o próximo domingo (04/09), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Texto e foto: Júlio Fiori
“A cobertura plástica protege as videiras das intempéries climáticas, como granizo e ventos fortes, proporcionando frutos de melhor qualidade”, explica o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Minas do Leão, João Carlos Madalozzo Marques. “Como as folhas estão protegidas da umidade, não se têm condições para a proliferação de doenças fúngicas, diminuindo consideravelmente a aplicação de fungicidas”, completa Paulo Wetzel, engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Cerro Grande do Sul.
Marques destaca que, por estarem protegidos, os parreirais não correm o risco de serem “lavados” pelas chuvas, o que reduz em até 80% a aplicação de fungicidas e, como consequência, os custos de produção. Além disso, é muito pequeno o residual químico presente nos frutos. “Obtém-se um produto muito mais limpo”, afirma. Por outro lado, o agrônomo alerta os viticultores que se devem ter mais cuidados com o excesso na aplicação de fungicidas, justamente pelo fato de o fruto não ser “lavado” pela chuva. Outra vantagem do sistema protegido é que o viticultor pode controlar o excesso de umidade do solo, obtendo uvas com maior teor de açúcar.
As lonas, que duram aproximadamente quatro anos, devem ser colocadas em dias mais quentes, por ficarem mais maleáveis, e retiradas logo após a colheita. Os produtores que optam por deixar a lona enrolada na estrutura que a sustenta, devem envolvê-la com plástico para evitar o acúmulo de água e o surgimento de fungos.
Apesar do custo de implantação do sistema protegido, a melhoria da qualidade e do aspecto do produto compensa o investimento. “Conheço produtores que vendiam o quilo da uva a R$ 3,50, enquanto outros estavam recebendo apenas R$ 0,90”, exemplifica Wetzel.
Esta e muitas outras atrações podem ser conferidas no espaço Caminhos da Integração, durante a 34ª Expointer, que ocorre até o próximo domingo (04/09), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Texto e foto: Júlio Fiori