Os dados foram coletados com base em informações do Banco do Brasil, Banrisul, Badesul e Sicredi, acrescidos de vendas à vista ou financiadas diretamente pelas indústrias. “Este resultado é uma surpresa positiva em função do mau tempo, que desestimula a visitação. Mas, mesmo assim, os negócios estão aparecendo para os expositores. Estamos no caminho para chegar, no mínimo, ao valor do ano passado, que foi muito bom”, avaliou o presidente do Simers, Claudio Bier.

No setor dos animais, o valor comercializado em compra e venda chegou a R$ 6.017.902,00 até às 18h desta terça-feira (30). O número corresponde ao comércio de 323 animais e 11 coberturas. O maior preço pago até agora foi por uma égua crioula da Cabanha Butiá, pelo valor de R$ 110 mil.

Entre os animais de galpão inscritos, os mais bem pagos na feira até esta terça-feira (30) foram três bovinos da raça Angus Aberdeen. Cada um foi vendido pelo preço de R$ 12 mil. Dois deles foram comprados por uma agropecuária de Belo Horizonte e um foi adquirido por um pecuarista de Não-Me-Toque.

Os números contemplam a venda de todos os animais da feira, com exceção dos pequenos. Estes serão divulgados ao final da 34ª Expointer.

Artesanato
A 28ª Exposição de Artesanato (Expargs) registrou nos três primeiros dias um comércio de 10.675 peças vendidas. O valor chegou a R$ 322.507,00. O número de peças vendidas é menor do que no mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 16,7 mil produtos, mas o valor agregado cresceu. No ano passado o valor chegou a R$ 300.619,00 nos três primeiros dias de feira.

Agricultura Familiar
O pavilhão da Agricultura Familiar também registra crescimento nas vendas. O comércio de produtos coloniais das agroindústrias passou de R$ 225 mil no ano passado para R$ 243 mil nos primeiros três dias deste ano.

Texto: Juliano Pilau