Espaço Lúdico de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária ensina brincando na Regional Pelotas
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A Regional Pelotas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) criou um espaço próprio para receber crianças em sua sede, ensinando conceitos de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária de forma lúdica. A iniciativa partiu do Setor de Educação Sanitária da regional, que já desenvolve um trabalho, desde 2010, junto a escolas da região.
“A cada dia recebemos a visita de crianças filhos de servidores e de produtores que são atendidos na Inspetoria de Defesa Agropecuária de Pelotas. Também recepcionamos alunos de escolas, que são acolhidos com atenção e alegria para aprender brincando”, conta a responsável pelo Setor de Educação Sanitária da regional, Neila Vieira.
O espaço conta com atividades voltadas para temas de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária, como febre aftosa, influenza aviária, raiva dos herbívoros, entre outros. O novo projeto foi apresentado durante a reunião do Grupo Técnico de Educação Sanitária da Seapi, na Expointer, para divulgação e incentivo à implantação nas demais regiões do estado.
Projeto Educação Sanitária nas escolas
A Regional Pelotas foi pioneira na adoção da Educação Sanitária em Defesa Agropecuária junto ao público escolar, com a implantação de um projeto piloto em 2010, em escolas de Arroio Grande.
Após 14 anos, o trabalho foi intensificado, com novas parcerias com municípios da Zona Sul. “Aplicamos questionários aos professores das escolas parceiras para conhecer a demanda local por informações, e vamos construíndo os planos de trabalho juntamente com as Secretarias de Educação”, detalha Neila.
Os principais assuntos ministrados pelos profissionais da Seapi e trabalhados em sala de aula pelos professores são febre aftosa, raiva dos herbívoros, brucelose e tuberculose, carrapato, hidatidose, leptospirose, toxoplasmose, cisticercose, áscaris, gripe aviária, mormo, bem-estar animal, inspeção e fiscalização de produtos de origem animal.
A partir de 2012, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o projeto passou a abordar temáticas voltadas para o meio ambiente e animais peçonhentos e venenosos “Essas ações conjuntas são feitas em escolas da zona rural e demais localidades que já registraram situações de risco com alunos, no caso dos animais peçonhentos e venenosos. Trazemos informações sobre formas de tratamentos e encaminhamentos”, explica.
A pedido dos professores, o projeto também se voltou para as ações no Ensino Infantil. “As atividades e os materiais foram adequados para o atendimento das escolas e alunos na faixa etária dos quatro aos seis anos, que aprendem pela ludicidade, com contação de histórias, dramatização, desenhos, músicas e conversas”, complementa Neila.