Plano Safra Gaúcho 2017-2018 dispõe de R$ 3,2 bilhões para custeio e investimento
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O sistema financeiro estadual - Banrisul, Badesul e BRDE - vai disponibilizar R$ 3,2 bilhões para o ciclo agrícola 2017-2018. O anúncio do Plano Safra Gaúcho ocorreu nesta quarta-feira (28), em solenidade no Palácio Piratini. “O Plano Safra 2017-2018 reafirma o nosso compromisso com os produtores rurais. O agronegócio é um pilar da nossa economia, e apoiar as nossas cadeias produtivas é reconhecer sua contribuição e importância para a sociedade”, afirmou Sartori. O secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcisio Minetto, destacou que o Estado colheu 35 milhões de toneladas de grãos de inverno e verão na safra passada e gerou faturamento de mais de R$. "O crédito é o principal indutor da produção e tem que estar à disposição na hora certa", ressaltou.
O valor anunciado supera os R$ 3 bilhões liberados em 2016 e os R$ 2,8 milhões de 2015. Do total do Plano Safra Gaúcho, R$ 2,2 bilhões serão liberados pelo Banrisul, R$ 600 milhões pelo BRDE e R$ 400 milhões do Badesul. Os recursos são linhas de crédito de custeio, comercialização e investimento. Neste ano são abertas linhas de crédito para o desenvolvimento da olivicultura e da pecanicultura (noz pecã).
Sartori enfatizou ainda que o Plano Safra gaúcho é o Estado atuando como aliado dos pequenos, médios e grandes produtores, das cooperativas e empresas do setor agrícola. “Afinal, todos ganham com a possibilidade de aumentar a produtividade, o uso das tecnologias, de adquirir novos maquinários ou implantar sistemas de irrigação e armazenagem”, afirmou.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Ernani Polo, afirmou que viabilizar recursos aos produtores, por meio de trabalho conjunto do governo com as instituições financeiras, "é construir soluções necessárias e importantes para fazer o agro acontecer na produção de alimentos”.
A principal finalidade do Plano Safra é fomentar o crédito rural para: incremento da produtividade; segurança na produção (irrigação); segurança alimentar (armazenagem); agricultura familiar; agroecologia; aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas; inovação tecnológica; recuperação de solos (sustentabilidade ambienta); oliveira e noz pecã; cooperativa e agroindústria; aquisição de animais; redução da emissão de gases de efeito estufa; e comercialização e industrialização.
Na cerimônia de lançamento do Plano Sagra gaúcho, foram assinados oito protocolos de intenção de financiamentos com as três instituições bancárias estadual. Também participaram do evento o secretário adjunto da SDR, Iberê Orsi; o diretor de Cooperativismo, Lino Hamann; deputados, dirigentes de entidades e cooperativas.