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Coelhos, pássaros e aves podem ser visitados no Pavilhão de Pequenos Animais na Expointer

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Setor de pequenos animais fomenta negócios na feira
Setor de pequenos animais fomenta negócios na feira - Foto: Fernando Dias / SEAPDR
Por Darlene Silveira

O Pavilhão de Pequenos Animais na Expointer é um dos mais visitados, junto com o da Agricultura Familiar. Na edição deste ano, participam 407 animais vindos de oito municípios do Rio Grande do Sul: 231 aves de 27 raças, 141 coelhos de 26 raças e 35 pássaros de três raças. “Eles representam 14,4% dos animais da feira e geraram, em 2019, negócios de mais de R$ 169 mil”, conta o zootecnista do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Pablo Charão.

Conforme Charão, apesar de o número de inscritos ser menor do que em 2019 (1.070), os expositores estão confiantes. “A presença do público impulsiona a venda dos pequenos animais. Já houve anos, inclusive, em que o total de vendas desse pavilhão foi maior do que as de bovinos de corte”.

O criador de 28 raças de coelhos e vice-presidente da Federação das Associações Rio-grandenses de Criadores de Coelhos (Farco), Vitor Costa, é proprietário da Cabanha São Nunca, localizada no município de Araricá. Herdou o negócio do pai, que já criava os animais desde a década de 1960. “Eu comecei em 1996. Hoje tenho em média 2.500 coelhos e exporto para Uruguai, Argentina e Paraguai. Vendo genética para a cadeia produtiva da carne. Mas também trabalho com o mercado Pet. Os preços, dependendo do exemplar, variam de R$ 300 a mais de R$ 4 mil”.

Costa destaca que ajuda a preservar o meio ambiente, porque produz proteína animal em um pequeno espaço. “Tenho pastagem plantada, e cada animal abatido, com 3 quilos, ou com 100 dias de vida, produz até cerca de dois quilos de carne”.

Para ele, a Expointer é a principal vitrine para o coelho na América Latina. “Participamos desde 2006 e, este ano, somos a única cabanha que está representando a cunicultura. A feira para mim significa bons negócios, e tenho boas expectativas para essa edição”, diz Costa.

A farmacêutica Simone Silva visitou o pavilhão com seu marido e a filha Sílvia, de dois anos. A família é de Brasília e mora há pouco tempo no município de Teutônia, que fica a cerca de 110 quilômetros de Porto Alegre. “É a nossa primeira vez na Expointer. Viemos com chuva mesmo, porque é meu dia de folga e é preciso sair para conhecer novos lugares. Minha filha adorou, nunca tinha visto aves como galos e galinhas. Ela se encantou com o barulho, o canto deles”.

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